luns, 15 de xullo de 2013

Um apelido, um nome: ALDAO – ALDÁM – ALDANA – MALDONADO

                                                                        
          
Por UM-DO-CHAO

O apelido.
Assi relacionam os estudosos (entre os que nom faltou o Padre Sarmiento) a evoluçom dum apelido originado em topónimo (de supostas raízes germánicas, que baixo a primeira forma remanece em Portugal norte e na Nossa Terra adoptou a segunda). Convertido em apelativo (do que hai –segundo Elígio Rivas- documentaçom quando menos desde o século XIV, adquiriu novo feitio como Maldonado –prévia passagem por Aldana- em terras de Castela, já pola segunda metade do XII. Dada a sua antiguidade nom é raro tivesse tantíssima difussom, bem que fosse co disfarce castelhano, prácticamente inidenficável, nessa última versom, co vocábulo primitivo. Mas é a esta forma enxebre nossa, Aldao, que limitaremos a nota de hoje… sem deixarmos de sinalar a sua ocorrência no eixo Arteixo-A Laracha-Carvalho… e mais em Marim.


Teatro Lavardén. Rosario de Santa Fe
A personagem.
Neste caso o nome é o do arteixám JACINTO BERNARDO DE ALDAO (1694-1748), quem levou o apelido a Buenos Aires, onde se desempenhou como importante mercador e figura no censo de 1744 como “nacido en San Roque de la Piedra, ciudad de la Coruña, tres leguas apartado… feligresía de San Esteban de Larín, junto a Payosaco, bautizado en San Julián de Coyro”. E transcribimo-lo como exemplo dum emigrante fidalgo que déu profussom de dados da sua procedência rural (onde tantos outros a ocultavam). E traduzimo-lo esclarecendo termos e acrescentando ubicaçons.
Jacinto nascera no paço de Mosende (Larim, que disque ainda conserva as armas dos Aldao), lugar da Pedra, sendo baptizado no vizinho Coiro larachês. Segundom (o vinculeiro: seu irmao Juan Francisco) duns pais que moravam simultaneamente na Corunha, emigrou tantos outros aristócratas sem bens de seu.
El e sua mulher, María Teresa de Rendón, fórom pais, entre mais, de María Josefa e Juan Francisco. Aquela foi mai de MANUEL JOSÉ DE LAVARDÉN Y ALDAO (1754-1809), pioneiro das letras argentinas (como que morto um ano antes da Revolución de Mayo) coa primeira peça dramática do Rio da Prata (val dizer, os actuáis Argentina e Uruguai), Siripo (1789), entre outras obras.
Amais del, temos a CAMILO DE ALDAO, neto daqueloutro Juan Francisco, que exercéu como governador de Santa Fe (1868) e foi pai (já sem a preposiçom de) de MARTÍN C. ALDAO (1875-1961), romancista rosarino de destaque nas letras do seu país.

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